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Cão Joca morreu durante trajeto entre Fortaleza e Guarulhos, conclui polícia

A Polícia Civil de Guarulhos encerrou a investigação sobre o caso do cão Joca, um golden retriever que morreu após ser embarcado em um voo errado da companhia aérea Gol em Abril deste ano. Segundo o relatório final obtido pelo G1, a investigação confirmou um “efetivo erro no embarque do animal” durante o processo logístico de sua viagem.

As diligências incluíram o depoimento de 12 pessoas, entre elas o tutor do cão, João Fantazzini, e funcionários da companhia aérea. Entre os ouvidos estava também o coordenador operacional de logística da GOLLOG, serviço contratado por Fantazzini para o transporte do animal.

O caso gerou grande comoção pública e levantou questões sobre os protocolos de transporte de animais por companhias aéreas.

Joca embarcou em 22 de abril no Aeroporto de Guarulhos, e deveria ir para Sinop (MT), onde moraria com Fantazzini , mas foi enviado para Fortaleza (CE). Depois, foi mandado de volta a SP.

O trajeto, que seria de até 2h30min, durou cerca de 8 horas.

O supervisor operacional de logística da GOLLOG afirmou que os aviões para Sinop e Fortaleza estavam próximos, e que dois funcionários colocaram a caixa de Joca na posição para embarque da aeronave que iria para Fortaleza. Por isso, o cachorro embarcou no voo errado.

Joca chegou vivo a Fortaleza, no Ceará, e foi despachado de volta a Guarulhos, onde a morte foi constatada.

Segundo o relatório da investigação, o animal permaneceu em Fortaleza por cerca de 40 minutos e a morte ocorreu no interior da aeronave, no retorno a SP. O trajeto de Joca no aeroporto no Ceará foi mostrado pelo Fantástico.

O Ministério Público e um juiz ainda vão se manifestar sobre o inquérito da Polícia Civil, e podem pedir que mais apurações sejam feitas.

 

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