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Caos no atendimento médico atinge Hospital Geral de Guarulhos

Um leitor do GuarulhosWeb revelou que foi ao Hospital Geral de Guarulhos, no Parque Cecap, por volta das 4h desta quarta-feira e só conseguiu sair depois das 10h. Segundo contou, havia apenas um médico fazendo o atendimento a todos que chegavam, auxiliado por duas enfermeiras. Na troca de plantão, um outro médico chegou com uma hora de atraso.  Há casos de pacientes que chegaram no início da madrugada e ainda estão por lá. 
 
Nesta manhã, uma senhora – que aguardava pelo atendimento – passou mal na frente do hospital. O único médico foi chamado para prestar um atendimento de urgência, o que atrasou ainda mais as consultas. “A situação é de caos”, revela. “As filas são imensas”, completou. 
 
O Hospital Geral é de responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde. Como a rede municipal está com problemas por falta de médicos, desde a semana passada, quando as policlínicas Paraíso e Maria Dirce, além da UPA São João, terceirizadas pela Prefeitura à Fundação ABC, a demanda aumentou muito nas demais unidades de saúde. Há problemas registrados também no HMU e Policlínica Paraventi, ambas administradas pela Prefeitura. 
 
RESPOSTA DA SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE
 
O Hospital Geral de Guarulhos esclarece que não procede, de forma alguma, a informação de que nesta madrugada (dia 06/04) havia apenas um médico de plantão no pronto-socorro da unidade. A escala de profissionais estava completa, com cinco clínicos gerais. No período diurno estão atendendo outros sete profissionais.
 
Vale ressaltar que a unidade é referência para atendimentos de média e alta complexidade mas em decorrência da deficiência de atendimento da rede básica do município o Hospital acaba sobrecarregado. Somente neste mês de março houve um aumento de 25% na demanda. Comparando os cinco primeiros dias deste mês com o mesmo período do ano passado, o aumento foi de 48%.
 
A unidade está trabalhando para atender a todos os pacientes que buscam atendimento, porém, assim como em qualquer unidade de saúde, seja ela pública ou privada, os casos mais graves são priorizados. Todos os pacientes passam por classificação de risco e aqueles de menor complexidade podem eventualmente demorar mais para ser atendido mas ninguém fica sem atendimento.
 

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