Falta ainda um ano e meio para os guarulhenses irem às urnas para escolher um novo prefeito para a cidade, que está sob a administração do PT desde 2001. Como o atual Sebastião Almeida não pode concorrer a mais uma reeleição, a disputa já começou tanto dentro do partido dele como nos demais. Porém, hoje, é quase impossível afirmar quem tem mais ou menos chances de levar a melhor na corrida ao Bom Clima.
Diversos fatores precisam ser levados em consideração. O atual cenário político – tanto em Guarulhos, mas principalmente em nível nacional – deve ser muito bem analisado na hora de alguém se arriscar na difícil tarefa de convencer um eleitorado que beirará os 900 mil eleitores em outubro de 2016, na segunda maior cidade do Estado. Há ainda o fato de Guarulhos não contar com propaganda eleitoral gratuita na televisão, o que faz com que os votantes daqui recebam mensagens sobre a campanha em São Paulo durante dois meses seguidos. Há também o desgaste natural de quatro administrações seguidas do PT em Guarulhos.
Diversos analistas já arriscam dizer que o PT deverá sofrer em 2016 a maior derrota de sua história, perdendo prefeituras de importantes cidades do país. Mas isso é uma fotografia deste momento, em que a presidente Dilma Rousseff (PT), pouco mais de seis meses após sua reeleição, amarga os piores índices de popularidade da história de um presidente do Brasil. O momento econômico e as sequentes denúncias de corrupção, envolvendo dirigentes petistas, contribuem para a queda da agremiação. Mas essa insatisfação com os políticos, de modo geral, pode atingir tanto partidos aliados como de oposição.
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