A Petrobras vai ampliar a capacidade operacional do terminal de regaseificação de gás natural liquefeito da Baía de Guanabara de 20 milhões de m³ por dia para 30 milhões de m³ por dia. Além disso, prevê escoar até 44 milhões de m³/dia de gás do pré-sal da Bacia de Santos com a entrada em operação do gasoduto Rota 3, que vai interligar os campos produtores ao Gaslub Itaboraí, antigo Comperj, instalado na região metropolitana do Rio.
Os projetos fazem parte dos planos da empresa para se adaptar a um novo ambiente de negócios, mais competitivo e com exigências ambientais mais restritivas. Como antecipou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a empresa apresentou na quinta-feira aos seus empregados um plano de adaptação até 2030 das suas unidades produtivas de refino e gás natural para a transição energética.
Com as adaptações logísticas, a empresa pretende interligar a produção do pré-sal às suas refinarias e usinas geradoras de energia, onde vai produzir combustíveis mais limpos do que os atuais. Na maior parte dos casos, deve misturar novos produtos de fontes renováveis aos derivados de petróleo.
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa ainda informou que está implementando o projeto de adequação da UTGCA (Unidade de tratamento de gás de Caragutatuba) para capacitá-la a processar até 10 milhões de m³/dia de gás do pré-sal da Bacia de Santos, sem necessidade de mistura com gás do pós-sal.