A presença de caravelas-portuguesas tem chamado a atenção de banhistas nas praias dos litorais paulista e gaúcho. Comum nessa época do ano, quando as águas estão mais quentes, a espécie gera encantamento pela beleza, mas ao mesmo tempo preocupa pelo risco de queimaduras na pele.
As caravelas-portuguesas, que ganharam esse nome pelo formato, que lembra as antigas embarcações, têm cores que variam do azul para o rosa, às vezes roxo. Elas não nadam, e se locomovem pelo mar flutuando.
As células urticantes ficam nos tentáculos, que podem chegar a 30 metros de comprimento. Em contato com a pele, pode provocar queimaduras de até terceiro grau.
No último dia 18, o fotógrafo Rafael Mesquita Ferreira registrou imagens de caravelas-portuguesas em Bertioga, no litoral paulista. Ele alertou para o risco de queimaduras, mas ressaltou a beleza das caravelas. “São perigosas, mas são lindas, não são?”, escreveu.
No Rio Grande do Sul, imagens de caravelas-portuguesas foram feitas na praia de Capão da Canoa, uma das mais movimentadas do litoral norte gaúcho. O registro foi feito na semana passada.
<b>O que fazer em caso de queimaduras por caravelas-portuguesas?</b>
Quem encontrar uma dessas espécies não deve tocá-las. Caso haja contato, elas pode causar fortes dores, inchaço, vermelhidão no local afetado e sensação de queimadura.
A principal dica é lavar o local afetado com a própria água do mar. Não se deve usar água doce, porque ela piora o ardor e pode aumentar o inchaço;
Caso permaneçam restos de tentáculos na pele, eles devem ser retirados com o auxílio de uma pinça ou usando luvas;
Faça uso de compressas com vinagre. O ideal é mantê-la por cerca de dez minutos, fazer nova lavagem do local com água do mar, e repetir a compressa com vinagre;
Procure o pronto-socorro casos mais graves ou caso as dores permaneçam.