Depois de dois anos sem carnaval, a expectativa é que no Rio a celebração deste ano movimente R$ 4,5 bilhões – 12,5% a mais do que em 2020, a última celebração completa antes da pandemia de covid-19. Desse total, R$ 1,2 bilhão virá do carnaval de rua. Os números estão no levantamento Carnaval de Dados, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS) em parceria com a Riotur e a Fundação João Goulart.
Os quatro dias de festa têm um impacto direto no turismo e na economia da cidade. O carnaval do Rio gera um terço de toda a movimentação econômica no País durante o período. A expectativa da prefeitura é que a arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS) seja 20% maior do que em fevereiro de 2020, passando de R$ 19,4 milhões para R$ 23,3 milhões. Em média, fevereiro tem uma arrecadação em média 10% maior do que os demais meses por conta da folia.
"O carnaval é fundamental para a cidade, pois está no DNA do carioca e é um evento que atrai muitos turistas para o Rio", afirmou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, Francisco Bulhões. "Por isso, além de ser importante para a cultura, também é motor para o desenvolvimento econômico e por ser fonte de renda para milhares de famílias cariocas, gerando emprego não apenas durante os dias de folia, mas ao longo de todo o ano."
Somente no Sambódromo, 45 mil pessoas trabalharão oficialmente na festa. Este ano, a prefeitura dedicou um incentivo recorde para as escolas de samba do grupo especial, de R$ 2,1 milhões.
"Este ano, a Riotur celebra o carnaval da democracia, com a retomada do carnaval de rua, a estrutura moderna da Nova Intendente (Avenida Intendente Magalhães, na zona oeste), palcos espalhados pela cidade e o tradicional desfile da Marques de Sapucaí. As expectativas são as melhores", afirmou o presidente da Riotur, Ronnie Costa.