Em grave crise financeira, o estado do Rio de Janeiro, por meio de seu governador em exercício, Francisco Dornelles, decretou estado de calamidade pública. Segundo Dornelles, investimentos em áreas essenciais como saúde, educação, segurança pública e mobilidade estão comprometidas. Diante deste cenário, a pré-candidata a vereadora pelo PMDB, Carol Ribeiro, acredita que o quadro em Guarulhos é semelhante e deveria seguir os mesmos passos dos fluminenses.
Segundo Carol, o munícipe guarulhense encontra sérias dificuldades para acessar o sistema municipal de saúde, além de não encontrar a quantidade de medicamentos sugerida pelos profissionais de medicina para realizarem seus respectivos tratamentos. Ela ainda ressalta a constante falta de médicos em unidades que estão localizadas com certa distância da região central e o déficit existente destes profissionais nesta área.
“A situação da saúde em nossa cidade está um verdadeiro caos e a sensação que temos é de que está piorando cada vez mais e a cada dia que passa. Falta um pouco de tudo. Quando não falta medicamento, falta médico e quando não falta médico, falta o remédio. Desse jeito como podemos cuidar de nossa população? É preciso repensar esse modelo de gestão para que possamos ter qualidade e consequentemente satisfação”, criticou Carol Ribeiro.
Insatisfeita com a forma de administração da cidade, a peemedebista apontou outras áreas do serviço público que apresentam grandes deficiências como o transporte público e segurança pública. Ela entende que, em função da alta dívida que a municipalidade possui e a precariedade na prestação de seus serviços, os gestores da Administração Pública deveriam seguir o exemplo do estado do Rio de Janeiro.
“Guarulhos tem uma dívida muito alta e por esta condição não está conseguindo trabalhar de forma efetiva e objetiva os interesses da população. Nada funciona na cidade. O transporte público é precário, a cada dia que passa a sensação de insegurança é maior entre os munícipes. Onde está o tão prometido metrô? Onde está o trabalho para evitar a criminalidade? Nesse caso é melhor seguir o exemplo do Rio”, concluiu.
