A Casa Branca enviou um pedido de orçamento suplementar aos Estados Unidos visando segurança nacional e que inclui verbas para "fornecer alternativas ao financiamento coercitivo da China nos países em desenvolvimento". Segundo comunicado, o suplemento, que trata em grande parte de gastos militares, também solicita "maior apoio aos aliados e parceiros na a competição estratégica com a China".
O documento diz que o ato visa mobilizar centenas de bilhões de dólares de instituições financeiras internacionais para fornecer uma fonte sustentável de financiamento aos países em desenvolvimento, "como alternativa às práticas coercivas de empréstimo da China". "O pedido da administração irá promover soluções de alta alavancagem através das instituições financeiras internacionais. Esta ação histórica dos EUA apoiará a mobilização de USS 200 bilhões de dólares em novos financiamentos para os países em desenvolvimento, apoiados pelos nossos parceiros e aliados", diz a nota.
Segundo o comunicado, será possível expandir materialmente o financiamento aos países duramente atingidos pelas repercussões da guerra na Rússia, através do financiamento do Banco Mundial. Também será possível desbloquear até US$ 21 bilhões em "novos empréstimos transparentes, sem dotações adicionais, através da autorização para emprestar a dois fundos fiduciários do Fundo Monetário Internacional (FMI)".
Além disso, "procuramos autorização para garantir que o FMI possa responder rapidamente a futuros choques financeiros globais e restaurar a estabilidade das economias e dos mercados, minimizando as repercussões negativas que poderiam afetar a economia dos EUA, ao fornecer autoridade para alargar a nossa participação nos Novos Acordos do FMI", diz o documento.