A Casa Branca divulgou nesta segunda-feira, 28, a proposta para o orçamento do ano fiscal de 2023, que começa em outubro. O plano mobiliza cerca de US$ 5,8 trilhões em gastos e busca ampliar recursos para os setores de defesa, educação e saúde pública, além aumentar impostos para os mais ricos e reduzir o saldo negativo nas contas públicas.
O documento projeta que o déficit fiscal cairá de US$ 2,77 trilhões em 2021 para US$ 1,41 trilhão em 2022. Pela proposta, o governo federal estima receita de US$ 4,638 trilhões e despesa de US$ 5,79 trilhões em 2023, o que resultaria em um déficit de US$ 1,154 trilhão – uma queda de 18% ante o ano anterior.
O déficit representaria 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB), de 5,8% em 2022 e 12,4% em 2020. Essa proporção ficaria abaixo de 5% pelo menos até 2032, de acordo com os cálculos do governo norte-americano.
Os aumentos de impostos previstos pelo orçamento proposto aumentariam a receita em US$ 361 bilhões em 10 anos e seriam aplicados a 0,01% das famílias mais ricas do país, de acordo com a Casa Branca. O texto inclui um imposto mínimo de 20% para famílias com renda a partir de US$ 100 milhões.
O orçamento também propõe o fornecimento de US$ 682 milhões para a Ucrânia, com objetivo de ajudar o país "a se contrapor a influência maligna da Rússia".
<i>*Com informações de Dow Jones Newswires e Associated Press </i>