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CASO MÉRCIA – Defesa tenta desqualificar provas e apela para lado emocional

A apresentação da defesa durou cerca de duas horas, e Mizael acompanhou a argumentação sentado, com a cabeça baixa e as mãos no rosto. O Ministério Público abriu mão da réplica.

Às 15h35, o juiz Leandro Cano determinou um intervalo. No retorno, os jurados (cinco mulheres e dois homens) vão se reunir na sala secreta para decidir se Mizael é culpado ou inocente.

O defensor afirmou que a equipe de advogados que representa Mizael ‘desmontou toda a tese da acusação e disse que nos autos existem "pinóquios e mentirosos". A crítica foi na mesma linha da feita pelo advogado Ivon Ribeiro, que disse que o promotor Rodrigo Merli e o assistente de acusação "não foram capazes de abrir um volume e mostrar onde está a prova".

Ribeiro chamou de "fanfarrão" o delegado Antônio de Olim, que investigou o caso no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e disse que "todo mundo quis a cabeça" de Mizael. "O doutor Olim chegou aqui com a maior cara de pau. Estou para ver um cara mais mentiroso do que ele", afirmou. "Precisaram mudar o horário do crime para encaixar as ligações", disse, em relação às ligações feitas por Mizael em Guarulhos e que tirariam o réu da cena do crime.

Samir Haddad Júnior, outro advogado de defesa, afirmou que o réu "é incapaz de matar alguém". A afirmação foi feita na fase de debates do julgamento de Mizael.

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