O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), disse na rede social X, antigo Twitter, que a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) – que por 4 votos a 3 o absolveu das acusações de irregularidades na campanha de 2022 – respeitou a escolha livre e soberana dos mais de 4,8 milhões de eleitores fluminenses que votaram nele.
Em uma série de tweets, Castro expressou sua gratidão e reafirmou sua confiança na Justiça: "recebo com profunda humildade a decisão da corte eleitoral do Estado do Rio de Janeiro. Desde o início deste processo, reiterei a confiança na Justiça, o que se comprovou hoje. A democracia, pilar fundamental da nossa sociedade, foi brindada com esta decisão."
Castro também mandou um recado direto para Marcelo Freixo (PT), ex-deputado e autor da ação contra ele: "repito o que sempre disse ao ex-deputado Marcelo Freixo: respeite o resultado das urnas e a vontade do nosso povo. A democracia hoje é a grande vitoriosa."
A decisão do TRE-RJ veio após acusações de abuso de poder político e econômico, envolvendo o uso de estruturas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e do Centro Estadual de Pesquisa e Estatística do Rio (Ceperj) para pagar cabos eleitorais.
<b>Defesa de Freixo irá recorrer</b>
O Ministério Público Eleitoral (MPE) e a defesa de Freixo já anunciaram que irão recorrer da decisão, possivelmente levando o caso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em um Tweet, logo após a decisão, Freixo apontou que Castro não pode se preocupar somente com a Justiça Eleitoral, mas também com as denúncias por corrupção no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
"Eu já ganhei e já perdi eleições, Cláudio Castro. Todas elas disputadas por mim de forma limpa e democrática, sem contratar quase 30 mil funcionários fantasmas para fazer campanha e sem desviar dinheiro público. Não é só com a Justiça Eleitoral que você tem que se preocupar, com a criminal também, afinal você responde denúncia por corrupção no STJ. O final dessa história é trágico e o povo do RJ infelizmente já conhece", tuitou Freixo.