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Catástrofe na Chapada leva TCU a auditar políticas de combate a incêndios

O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu fazer uma nova fiscalização sobre as políticas governamentais de combate e prevenção a incêndios, por causa das ações ocorridas nas duas últimas semanas no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás. A comunicação foi feita na sessão plenária desta quarta-feira, 1º, pelo ministro Aroldo Cedraz.

O trabalho dos auditores deverá analisar aspectos relacionados à legislação para tratamento de desastres naturais, recursos do Orçamento Geral da União disponíveis para essas ações, estímulos à formação de um “Corpo de Bombeiros voluntário”, equipamentos e técnicas de monitoramento nacional para combate às queimadas e integração nos três níveis de governos para o uso de forças especiais e educação ambiental.

O incêndio na Chapada consumiu 66 mil hectares do Parque Nacional, o equivalente a 27,5% de sua área total de 240 mil hectares, a qual passou a ter em 5 de junho, por meio de um decreto que ampliou sua extensão. O tamanho do parque até aquela data era de 65 mil hectares.

Não há data para conclusão do trabalho do TCU, que deve redundar em uma série de recomendações e determinações de melhorias para lidar com situações emergenciais de incêndios, dentro e fora de unidades de conservação ambiental.

Reabertura

O Parque da Chapada reabriu nesta quarta-feira. De suas três trilhas, duas, com 5,5 km cada, estão livres para visitação. Uma terceira trilha, de 21 km de extensão, está fechada, mas em função do período de chuvas, e não devido ao incêndio. Como nesta trilha é preciso que o visitante atrevesse um rio, ela fica fechada durante os meses chuvosos, por causa do aumento de vazão.

Equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) vão permanecer na região do parque até o próximo domingo, 5.

Destruição

Até o último fim de semana, o ICMBio havia falado em 68 mil hectares queimados, mas corrigiu o número para 66 mil hectares. A diferença se deve à ocorrência de nuvens na região, que dificultam a captação precisa dos dados.

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