Esportes

CBB retalia clubes e convoca atletas para deporem em dia de jogos

A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) encontrou uma forma de punir as atletas (e seus clubes) que boicotaram o evento-teste do Rio-2016. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da entidade convocou todas elas para serem ouvidas em inquérito interno na próxima quinta-feira no Rio. O problema é que exatamente na quinta-feira será retomada a Liga de Basquete Feminino (LBF), com partidas em Recife (PE) e Americana (SP).

Terão que estar no Rio, à tarde, as jogadoras Adrianinha, Tainá, Tati (América-PE), Gilmara, Joice (Corinthians/Americana), Jaqueline e Tássia (Santo André). À noite, às 21h, o América-PE recebe o Maranhão Basquete. Uma hora mais cedo, o Corinthians/Americana joga em casa contra Presidente Venceslau.

A Liga de Basquete Feminino (LBF) tem apenas seis times e está paralisada desde o dia 22 de dezembro. Por economia, os jogos de quinta-feira se repetem na sexta, nos mesmos locais. O Corinthians só volta a jogar no dia 4, enquanto o Presidente Venceslau, que não teve atletas convocadas, faz seis jogos até o dia 3, realizando uma excursão pelo Nordeste.

Com aproveitamento de 83,3% (cinco vitórias e uma derrota), América-PE e Corinthians dividem a liderança. O Sampaio Corrêa vem em terceiro, com 75% (seis vitórias e duas derrotas). Santo André, Presidente Venceslau e Maranhão brigam para ser o outro semifinalista.

Ao desfalcar América-PE e Corinthians, a CBB, de quebra, beneficia o Sampaio Corrêa, único time que furou o boicote proposto pelo Colegiado de Clubes. Afinal, os dois rivais jogam desfalcados na quinta e, possivelmente, também na sexta-feira.

Entre as jogadoras, apenas a ala Clarissa, do Corinthians, furou o boicote. Além das atletas do Sampaio Corrêa e de times semi-amadores que acabaram convocadas, só a pivô Érika se apresentou ao técnico Barbosa e jogou o evento-teste. A veterana, que rescindiu contrato na Turquia, assinou com o América-PE.

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