Em plena crise política e com três presidentes em 2015, a CBF registrou um salto em seus lucros no ano passado. Segundo membros da cúpula da entidade, o faturamento chegou a mais de R$ 520 milhões, com lucros de R$ 72 milhões. O valor é um salto importante em comparação ao que foi registrado em 2014, com lucros de R$ 51 milhões.
Parte do aumento, porém, ocorreu graças à desvalorização da moeda brasileira. Com contratos assinados em dólar, a entidade viu sua renda aumentar em reais. Para 2016, porém, a história pode ser outra. A CBF perdeu patrocinadores como a Gillette, Sadia, Michelin e a Petrobrás, que bancava a Copa do Brasil. Mas entrou a Ultrafarma, além da Continental na Copa do Brasil.
Em 2015, José Maria Marin foi preso, Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira foram indiciados pela Justiça americana e, em 2016, o presidente interino é o coronel Antonio Nunes.
Na Fifa, a crise de corrupção também já afetou a renda da entidade. Pela primeira vez em 14 anos, a Fifa registrou um déficit de US$ 110 milhões, um ano após a Copa mais milionária da história.