A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) deve questionar a proposta do Ministério de Minas e Energia de permitir que as usinas termelétricas hoje paralisadas por falta de contrato de gás voltem a operar com garantia de recebimento do valor integral pela venda da energia no mercado de curto prazo.
“A CCEE se coloca contra não participar do rateio”, disse a conselheira da CCEE, Talita Porto, indicando que a Câmara deve fazer uma contribuição sobre o assunto na consulta pública, que vai até sexta-feira, 5.
Ela destacou o fato de que a proposta não traz isonomia entre os agentes. Talita lembrou que a percepção de adimplência no mercado de curto prazo, tendo em vista as questões atuais relacionadas ao risco hidrológico, seria de 17%, não fossem as liminares que privilegiam o recebimento. Considerando todas as liminares, ha credores que nos últimos três meses não receberam nada.