A primeira tranche do novo empréstimo às distribuidoras ocorrerá nesta terça-feira, 19, informa a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), no valor de R$ 2,1 bilhões.
O aditivo de contrato foi assinado na sexta-feira , 15, firmado entre a CCEE e um pool de 13 bancos para viabilizar a operação no valor total de R$ 6,58 bilhões. São eles: Banco do Brasil, Bradesco, BTG Pactual, Caixa Econômica Federal, Citibank, Credit Suisse, Itaú Unibanco, JPMorgan e Santander, além de Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), Banrisul, Banco de Brasília (BRB) e Bank of America Merrill Lynch, que não haviam participado da primeira operação.
O BNDES participará com R$ 2,7 bilhões, ou 41% do total. Caixa e BB entram com R$ 866,443 milhões cada, ou 13,17% do total. Itaú e Bradesco participam com R$ 650 milhões cada, ou fatia de 9,88%.
O financiamento será usado pelas distribuidoras de energia elétrica para quitação de débitos relativos à exposição involuntária ao mercado de curto prazo e ao custo de acionamento das usinas térmicas. A CCEE é quem administra a conta centralizadora, chamada Conta-ACR.
A primeira parcela, de R$ 2,1 bilhão, contempla débito de R$ 1,3 bilhão, referente à liquidação financeira do mês de maio, que deveria ter sido quitado em junho e foi diferido pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel com data limite de acerto até 28 de agosto. Também está incluído no valor da tranche o ressarcimento de R$ 327 milhões sobre custos de junho assumidos pelas concessionárias na última liquidação e a outra parte refere-se a custos de acionamento das usinas térmicas.
A contratação do segundo financiamento, assim como o primeiro, foi aprovada por 97,17% dos agentes presentes em assembleia realizada pela CCEE dia 8 de agosto. O financiamento adicional será à taxa de CDI mais 2,35% ao ano, a ser quitado até novembro de 2017.
Ao todo, a operação de financiamento às distribuidoras soma R$ 17,78 bilhões. Na primeira operação foram dez bancos. O Banco Multplo, que havia entrado com 1% na primeira vez, não participou desta segunda operação. No consolidado, das duas operações, 52,49% do financiamento veio de bancos públicos e 47,51% de bancos privados, informa a CCEE.