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CCR NovaDutra completa 21 anos de administração da via Dutra

A CCR NovaDutra completa, nesta quarta-feira de cinzas (1º), 21 anos de administração da rodovia mais importante do país. No dia 1º de março de 1996, a CCR NovaDutra assumiu a administração da Presidente Dutra, com o compromisso de modernizar uma das estradas mais importantes do país por um período de 25 anos. Administrar a primeira grande concessão rodoviária brasileira trouxe uma responsabilidade a mais à empresa: provar que o negócio de concessão rodoviária daria certo. 
 
Nos primeiros dias de concessão, era possível observar o estado da via Dutra. A estrada apresentava um cenário de deterioração, suas pistas estavam esburacadas, a sinalização era precária, o mato alto tomava conta do canteiro central, as defensas metálicas estavam retorcidas e muita sujeira se estendia ao longo dos seus 402 quilômetros. Além disso, os acidentes na Dutra matavam mais de 50 pessoas por mês.
 
Partindo do zero, a CCR NovaDutra estruturou-se como empresa em apenas cinco meses, tempo considerado surpreendente por se tratar de um negócio praticamente inédito. Da assinatura do contrato, em 31/10/95, à transferência efetiva da administração da rodovia para a empresa, em 01/03/96, 357 funcionários diretos foram treinados e equipados para operar a via Dutra. Além desses, foram empregados 128 terceirizados, em sua maioria profissionais especializados. As construtoras contratadas entraram na rodovia com mais dois mil operários.
 
 
Primeiro desafio: oferecer condições de tráfego
 
 
A Concessionária empreendeu um dos mais intensos cronogramas de obras da engenharia brasileira para a reforma de uma rodovia. Durante os 180 primeiros dias – período de trabalhos emergenciais – a Concessionária tinha de garantir condições adequadas de segurança e fluidez de tráfego aos usuários.
 
A cada semana, eram mantidos 100 novos pontos de obras ao longo de toda a Dutra.  Foram realizados serviços de recuperação da pavimentação dos trechos mais críticos em toda a rodovia. Mais de um mil hectares de acostamentos e canteiro central foram roçados e capinados. Todos os viadutos, pontes e passarelas foram emergencialmente recuperados e limpos e foi colocada nova sinalização onde não existia. As placas existentes foram limpas e recuperadas. Somente em faixas de sinalização de pista foram implantados mais de 142 mil m², além de 176 quilômetros de novas defensas metálicas (guard rail) e de 28 quilômetros de barreiras rígidas.
 
O pioneirismo na execução de grandes obras e serviços e a transformação da velha Dutra para uma rodovia moderna e segura fortaleceu o processo de passagem de rodovias à iniciativa privada.
 
 
Recuperação e modernização da Dutra
 
Hoje, após investimentos de mais de R$ 17 bilhões advindos da concessão, entre obras, aquisição de equipamentos, operação e pagamento de impostos, a Dutra é uma nova rodovia. Quem trafega por seus 402 quilômetros de extensão não imagina toda a infraestrutura que a Concessionária implantou nesses 21 anos.
 
Entre as obras realizadas de março de 1996 a dezembro de 2016, destacam-se 94,6 quilômetros de pistas marginais, sendo: 41 km na Grande São Paulo, 28,6 na Baixada Fluminense e 25 km em outros trechos da rodovia; 370 quilômetros de muros de concreto, 36 novas pontes e viadutos, recuperação de 119 pontes, 78 viadutos, 25 passarelas e 19,6 milhões de m² de asfalto de pistas, trevos e acessos, o equivalente à área de 97 estádios do Maracanã (RJ).
 
Para que tudo isso seja possível, a Concessionária conta com cerca de 1.450 colaboradores, que trabalham para atender os usuários que realizam 858 mil viagens diariamente. Somente no SOS usuário da Concessionária, mais de 500 profissionais entre médicos, enfermeiros, agentes de atendimento pré-hospitalar e agentes de atendimento, atuam no socorro médico e mecânico da via Dutra, 24 horas por dia, em 11 bases distribuídas ao longo da rodovia.
 
Todo este aparato é comandado a partir do Centro de Controle Operacional, instalado em Santa Isabel, na Grande São Paulo, que monitora toda a extensão da rodovia com o total de 100 câmeras de TV (circuito fechado), 38 painéis de mensagens variáveis, sendo oito móveis e 804 telefones de emergência instalados a cada quilômetro, nos dois sentidos da via Dutra.
 
Responsabilidade social e ambiental
 
Ao longo dos anos, a CCR NovaDutra também tem investido no desenvolvimento dos municípios lindeiros à rodovia por meio de ações de responsabilidade social que beneficiam usuários e comunidades. Atualmente, a Concessionária apoia instituições por meio de leis de incentivo, em projetos culturais, esportivos, ambientais, educativos e de saúde.
 
Destaque para os projetos de investimentos próprios, como o programa Caminhos para a Cidadania, que já formou mais de 1 milhão de alunos na via Dutra; o programa Estrada para a Saúde e o Trailer Odontológico, que visam ao desenvolvimento educacional e à qualidade de vida dos motoristas.
 
O Caminhos para a Cidadania leva informações sobre educação de trânsito e meio ambiente para alunos da 4ª e 5ª série das redes públicas municipais de ensino. Os educadores são capacitados por meio de encontros pedagógicos e tanto os professores, como os alunos, recebem material didático exclusivo para trabalhar em sala de aula. Após onze anos de realização, o programa formou 1 milhão de alunos e 37 mil professores – somente em 2016, foram 128 mil alunos e 5.500 professores de escolas municipais das cidades lindeiras à rodovia.
 
Uma equipe formada por médicos, enfermeiros e estudantes da área de Saúde oferece exames clínicos gratuitos aos caminhoneiros, além de orientações para melhorar o dia a dia do profissional do volante, dentro do programa Estrada para a Saúde. Desde 2001, o programa realizou mais de 43 mil atendimentos, como aferição de pressão arterial, avaliação de risco cardíaco, testes de glicemia, visão e colesterol, vacinação e atendimento médico.
 
O motorista profissional também tem como cuidar da saúde dentária por meio do Trailer Odontológico. Instalada em Roseira (SP), a unidade móvel da CCR NovaDutra oferece tratamento dentário gratuito para caminhoneiros, que inclui atendimento de urgência e procedimentos preventivos. O objetivo é ampliar o acesso dos motoristas de caminhão aos tratamentos e, por consequência, melhorar a qualidade de vida desses profissionais.
 

Investimentos nos 402 km

Entre 1996 e 2016

Construção de pistas marginais

94,6 quilômetros

Implantação de muros de concreto

370 quilômetros

Construção pontes e viadutos

36 novas obras de artes

Recuperação de pontes

119 pontes

Recuperação de viadutos

78 viadutos

Recuperação de passarelas

25 passarelas

Pavimento

19,6 milhões de m² de asfalto de pistas, trevos e acessos

Painéis de mensagens variáveis

38 equipamentos, sendo oito móveis

Telefones de emergência

804, um a cada quilômetro, nos dois sentidos

Câmeras de monitoramento

100 câmeras

 

 

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