Autoridades de saúde dos EUA recomendaram que pessoas que estão sob maior risco de estarem infectadas pelo ebola evitem viagens comerciais ou grandes reuniões públicas, mesmo que elas não tenham sintomas da doença.
O Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) publicou uma atualização das orientações para autoridades estaduais e municipais nesta segunda-feira. O documento veio após os governadores de Nova York e Nova Jersey estabelecerem quarentenas obrigatórias para os profissionais de saúde vindos dos três países mais afetados pelo surto, na África Ocidental.
Anteriormente, o CDC recomendou o monitoramento de viajantes provenientes de África Ocidental por três semanas após chegarem aos EUA.
Na segunda-feira, o CDC estabeleceu quatro categorias de risco de contágio do vírus. Aqueles com maior risco são os que tiveram contato direto com fluidos corporais de um paciente com ebola, incluindo os profissionais de saúde que sofreram ferimentos com agulha durante o atendimento.
De acordo com especialistas, a doença só é transmitida se a pessoa está com os sintomas, como febre, vômito e diarreia. Eles afirmam que quarentenas obrigatórias para quem não está com os sintomas são desnecessárias e desencorajam profissionais de saúde a combaterem a epidemia na África. Fonte: Associated Press.