O presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Mauro Borges, disse que até o final do ano a empresa, com o seu principal acionista, o governo estadual, conseguirá uma solução favorável às concessões das usinas de Jaguara, São Simão e Miranda. “Continuamos as discussões com o governo, com soluções que contemplem todos os lados. Elas são complexas e toma tempo chegar a um acordo. Mas as tratativas continuam”, afirmou a jornalistas, antes da cerimônia de lançamento do programa estadual Minas Digital, no Palácio Tiradentes.
No dia 24 de junho, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), após quase dois anos, decidiu por não atender ao pedido da companhia em renovar a concessão da usina hidrelétrica de Jaguara e, consequentemente, as de São Simão e Miranda. As três usinas, com prazo de concessão vencido ou a vencer, correspondem a quase 40% da capacidade de geração da estatal mineira.
Borges não quis comentar o que a Cemig e o governo estadual estariam oferecendo ao governo nas negociações. E quando questionado sobre qual seria a estratégia para manter sua capacidade de geração sem as respectivas usinas, Borges rebateu: “Essa hipótese só vamos contemplá-la uma vez que esse fato estiver consumado o que acho que está muito longe de acontecer.”