Rogério Ceni se aposenta no fim do ano e não esconde de ninguém que gostaria de terminar a carreira conquistando um derradeiro título. Com a situação do São Paulo complicada no Brasileiro – está a sete pontos do Cruzeiro faltando dez rodadas para o fim da competição -, a Copa Sul-Americana aparece como opção mais possível para que o 2014 não passe mais uma vez em branco.
Não à toa, muitos jogadores falam em conseguir ao menos um troféu para que o capitão e maior ídolo da história do clube termine a carreira com festa. Apesar do desejo pelo título, Ceni rejeita a ideia de que a conquista seria um presente.
“Todo mundo quer um título, todos que disputam querem. Não é porque é meu último ano que eles vão me dar de presente um título, de brinde. Mas vou lutar até o final, vou fazer o que posso para dar esse título para o São Paulo Futebol Clube”, disse o goleiro.
Como venceu o primeiro jogo por 1 a 0, o São Paulo joga pelo empate em Concepción e pode até mesmo se classificar em caso de derrota caso marque ao menos uma vez, o que obrigaria o Huachipato a vencer por dois tentos de diferença para avançar (3 a 1, 4 a 2, etc).
Apesar da boa vantagem e da superioridade técnica, Rogério alerta para as possíveis armadilhas do adversário e lembra que o duelo de ida foi bastante complicado para o Tricolor, que jogou mal apesar da vitória.
“O primeiro jogo foi muito estranho. Enquanto estavam 11 contra 11, eles foram melhores e não conseguimos sair jogando. Quando ficamos com dez (depois da expulsão de Luis Fabiano), o jogo fluiu mais facilmente. O treinador deles pede que marquem com muita pressão. Temos que criar um subterfúgio, alguma coisa para fugir dessa marcação na primeira linha”, explicou.