Centrais sindicais e movimentos sociais realizam na quarta-feira, 26, um ato em frente ao Congresso Nacional em Brasília contra a fome e a desnutrição no Brasil, bem como para reforçar o pedido por mais vacinas contra a covid-19. Entre as demandas, o protesto pretende pressionar pelo aumento e ampliação do auxílio emergencial: dos atuais R$ 190 em média a 40 milhões de brasileiros para R$ 600 a 70 milhões.
Ao todo, os manifestantes preveem doar ao fim do ato três toneladas de alimentos, já recolhidos, e que foram produzidos de forma orgânica por cooperativas de agricultores familiares em assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares (Contag).
De acordo com os organizadores, o ato será "presencial, porém, sem aglomeração e sob todos os protocolos sanitários para evitar contágio e propagação do coronavírus, em respeito à vida, à ciência e às famílias de quase meio milhão de pessoas que morreram nem de Covid-19 e em consequência do negacionismo e incompetência do governo federal".
Será disponibilizada também transmissão por meio das redes sociais e pelo YouTube.
Segundo destacam, haverá pessoal treinado para reforçar o respeito às medidas de prevenção à covid-19, distribuição e orientação ao uso de máscaras, medição de temperatura.
A manifestação é organizada por: Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral de Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central, Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Intersindical, Pública, Central Sindical e Popular (CSP) Conlutas, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Contag, MST e Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo
<b>Agenda legislativa</b>
De acordo com as centrais sindicais, o ato também servirá para a entrega da Agenda Legislativa das Centrais Sindicais para a Classe Trabalhadora a lideranças parlamentares.
Segundo o presidente da CUT, Sérgio Nobre, em nota, "pela primeira vez, de forma unitária, as Centrais Sindicais têm uma proposta de resistência e atuação propositiva junto ao Congresso Nacional, que, neste momento, é traduzida nessa importante Agenda Legislativa".
Para o presidente da CSB, Antonio Neto: "Não podemos aceitar que o presidente em uma canetada aumente o próprio salário em mais de R$ 10 mil e para o povo ofereça R$ 150 de auxílio."