Política

“Centrão” e oposição negociam comissão para investigar coleta de lixo

Apesar de obter maioria na votação, os 13 votos favoráveis à investigação não foram suficientes para deliberação do projeto de lei

A reprovação do Projeto de Lei 259/09 para realização de licitação do serviço de coleta de lixo a cada três anos, de autoria do vereador Novinho Brasil (PTN), gerou polêmica na Casa – a ponto de unir o grupo denominado "Centrão" e oposição para criar comissão de estudo para investigar os serviços prestados pela Quitaúna Serviços.

Apesar de obter maioria na votação, os 13 votos favoráveis à investigação não foram suficientes para deliberação do projeto de lei. "Quero parabenizar o vereador Novinho Brasil por trazer essa discussão à tona. Queremos saber o porquê da Quitaúna estar se perpetuando nesta prestação de serviço", declara a líder do ‘Centrão e vereadora Helena Sena (PSC).

Depois dos discursos de Novinho e Helena, o vereador Geraldo Celestino se sensibilizou com a causa e propôs união entre o grupo de centro e oposição para investigar a coleta de lixo no município, mas momentos depois impôs condição para formalizar a comissão. "A vereadora Helena Sena disse que se conseguíssemos 5 votos a união poderia ser concretizada. Por essa atitude peço que revise o conceito do grupo para que possamos investigar o caso", disse Celestino.

Contrária à opinião do grupo de centro e da oposição, a vereadora Marisa de Sá (PT) não vê a necessidade de se realizar processo de licitação para o serviço de coleta de lixo. "Temos poucos aterros na cidade, e em outros municípios a licitação é aberta a cada 10 anos. Votamos contra (referência à bancada petista) porque os investimentos em aterro sanitário são altos e para isso é preciso realizar estudos para que possamos avançar neste tema", conclui Marisa.

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