O CEO do RB Leipzig, Oliver Mintzlaff, está confiante de que a Uefa cancelará os duelos do time alemão contra o Spartak Moscou, pelas oitavas de final da Liga Europa. O clamor do dirigente pela decisão é mais uma de muitas movimentações dentro do universo do esporte por sanções contra a Rússia, protagonista de uma invasão militar na Ucrânia.
"Continuamos em contato próximo com as federações e temos total confiança na Uefa e em sua decisão. Presumimos que os jogos serão cancelados", afirmou Mintzlaff em comunicado divulgado no início desta segunda-feira. O primeiro jogo está marcado para o dia 10 de março, na Alemanha, enquanto a rodada de volta, que seria em Moscou, não chegou a ter uma data definida.
De acordo com a imprensa alemã, a tendência é que, de fato, a Uefa decida pela não realização das partidas e eliminação do time russo. O jornal Bild noticiou que a entidade máxima do futebol europeu está planejando retirar o Spartak da competição, mas ainda não há nenhuma confirmação disso, apenas sinalizações.
Durante a semana passada, a Uefa anunciou que jogos em casa de clubes ucranianos e russos passarão a ser disputados em locais neutros. Por isso, a final da Liga dos Campeões, que até então teria São Petersburgo como palco, teve a sede alterada para Paris.
Assim como a entidade europeia, a Fifa anunciou algumas sanções, como a proibição da bandeira e do hino russo em todas as suas competições. Além disso, determinou que as partidas da seleção da Rússia também sejam realizadas em locais neutros e vetou a realização de qualquer evento futebolístico internacional no território do país.
Também há uma pressão feita por seleções europeias para que a Rússia seja eliminada da repescagem das eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar. A Polônia, que tem duelo marcado contra os russos, no dia 24 de março, pela fase semifinal da repescagem, já pediu o cancelamento da partida. Suécia e República Checa, possíveis adversários do vencedor da partida, reforçaram o pedido.