Estadão

CEO do Spotify diz que demissão em massa prejudicou performance da empresa

Na divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre de 2024, Daniel Ek, o CEO do Spotify, admitiu que a recente demissão de 1.500 funcionários prejudicou as operações da companhia sueca.

Segundo Ek, a companhia fracassou em atingir a meta de lucratividade e crescimento mensal de usuários ativos. Apesar disso, os resultados foram positivos, com uma receita de € 3,6 bilhões (R$ 19 bilhões) nos três primeiros meses do ano – um aumento de 20% em relação ao ano passado. Os números de usuários ativos (615 milhões) e de assinantes pagantes (239 milhões) também representaram aumentos em relação ao ano passado, de 19% e 14% respectivamente.

"Outro desafio significativo foi o impacto da redução da força de trabalho em dezembro", disse Ek aos investidores, após a divulgação dos resultados do 1º trimestre do Spotify, em teleconferência com investidores. "Embora não haja dúvida de que foi a decisão estratégica certa, ela atrapalhou nossas operações diárias mais do que esperávamos."

Além disso, as demissões também resultaram em despesas, uma vez que a companhia pagou por indenizações correspondentes a cinco meses de trabalho.

Ek considera que, mais de quatro meses após a demissão em massa, a empresa já está "de volta aos trilhos".

A demissão em massa aconteceu em dezembro de 2023 e representou um corte de 17% da força de trabalho da empresa. Na ocasião, Ek disse que havia "muitas pessoas dedicadas a apoiar o trabalho e até mesmo a trabalhar em torno do trabalho, em vez de contribuir para oportunidades com impacto real".

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