Com a popularidade em baixa e alvo de uma série de protestos, a presidente Dilma Rousseff teve na tarde desta segunda-feira, 9, uma trégua, durante cerimônia em que sancionou a lei que tipifica o crime de feminicídio, no Palácio do Planalto.
A solenidade virou um ato de apoio à presidente por parte de mulheres ligadas a movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, que receberam Dilma com gritos de “Olê-olê-olê-olá, Dilma, Dilma” e “No meu pais eu boto fé/ Porque ele é governado por mulher”.
“Hoje aqui estavam presentes o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, o Estado brasileiro. Assumiram de forma conjunta uma posição clara contra a violência que recai contra as mulheres. É mais um passo que demos, iniciando o combate nessa área”, disse Dilma a jornalistas, depois de ser assediada pelo público e posar para fotos com as militantes.
“É um pilar nessa caminhada de legislar e garantir que haja no País toda uma estrutura de respaldo à mulher e também é algo que temos de entender como sendo muito importante pra sociedade brasileira.”
Na noite desta segunda-feira, Dilma recebe no Palácio da Alvorada a bancada do PT no Senado e na Câmara para um jantar. Ainda nesta semana, a presidente deverá cumprir um roteiro de viagens. Na quarta-feira, 11, irá a Rio Branco visitar áreas atingidas pelas chuvas e entregar unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida. Na quinta-feira, 12, Dilma irá ao Rio de Janeiro, onde participará da entrega das obras de expansão e modernização de terminais privados.
