A Chapecoense foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 14 milhões de indenização por danos morais, materiais e pendências financeiras à família do zagueiro Thiego, morto no acidente aéreo de 2016. O jogador morreu aos 30 anos e deixou mulher e duas filhas, beneficiadas com a decisão. Ainda cabe recurso no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. O clube catarinense ainda não se manifestou.
A tragédia aérea com a delegação da Chapecoense ocorreu em 29 de novembro de 2016 e matou 71 pessoas. Seis conseguiram sobreviver. A aeronave da LaMia, sem combustível, caiu perto de Medellín, na Colômbia, onde a Chapecoense jogaria a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.
Quase cinco anos depois, o momento do clube catarinense em campo é completamente diferente. Na lanterna do Campeonato Brasileiro, a Chapecoense está a um passo de voltar à Série B. Após a demissão do técnico Pintado, o auxiliar Felipe Endres ficará no comando. Essa será a quarta vez dele à frente do time. O aproveitamento, em cinco jogos, é de 53,3%.
A Chapecoense amarga a lanterna (20.º lugar) com 13 pontos, 19 a menos do que o Santos, primeiro time fora da zona de rebaixamento, com 99% de chance de voltar à Série B. Na próxima segunda-feira, o clube visitará o Corinthians, às 21h30, na Neo Química Arena, em São Paulo, pela 29.ª rodada.