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Chefe de presídios pede afastamento após denúncia de enriquecimento ilícito

O coordenador dos presídios da Grande São Paulo, Hugo Berni Neto, pediu nesta terça-feira, 29, o afastamento do cargo após a divulgação de que é investigado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por suspeita de enriquecimento ilícito. A informação é da Secretaria de Administração Penitenciária.

Segundo a investigação do Grupo Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), Berni Neto, esponsável por 28 unidades prisionais, possui patrimônio incompatível com a sua renda. Ele é sócio de uma imobiliária com a irmã, desde 2006, e já construiu empreendimentos de alto padrão, em Sorocaba, que totalizam mais de R$ 7 milhões, valor 32 vezes maior que o seu salário de R$ 18 mil mensais.

A empresa atualmente está construindo um condomínio de 24 casas que podem chegar a R$ 15 milhões.

A Corregedoria Geral da Administração (CGA) informou que instaurou uma investigação para apurar o caso. Se as denúncias forem comprovadas, Berni Neto poderá ser demitido a bem do serviço público e processado criminalmente.

A Secretária de Administração Penitenciária não respondeu ao pedido de entrevista feito pelo jornal O Estado de S.Paulo. Berni Neto também não foi localizado para comentar as acusações. O caso foi revelado nesta terça-feira pela Folha de S.Paulo.

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