Internacional

Chefe do pentágono vai à Europa para ampliar apoio militar a aliados

Em viagem à Europa, o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ash Carter, irá levar uma forte mensagem do exército norte-americano a seus aliados e às nações bálticas, de que os EUA irão ajudar a acalmar as preocupações quanto a possíveis ações da Rússia. Um dos temas centrais em todos os encontros agendados no continente será como os Estados Unidos, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e outros aliados podem lidar com o Moscou, após a anexação da Crimeia e o apoio militar aos separatistas ucranianos na luta contra o governo do país.

Autoridades afirmaram que Carter, que deixa Washington neste domingo, pretende encorajar os países aliados dos EUA a trabalharem juntos no combate às ameaças enfrentadas pela Europa. As reuniões do Secretário de Defesa devem atrair a atenção do presidente russo, Vladimir Putin. A economia russa está enfrentando dificuldades em virtude dos baixos preços internacionais do petróleo e das sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia, em razão das ações da Rússia na Ucrânia.

Em uma reunião com integrantes da Otan, os ministros de defesa irão discutir planos envolvendo uma aliança oficial na luta contra os militantes do Estado Islâmico no Iraque. Carter também pretende discutir com aliados a respeito da proposta dos Estados Unidos de enviar tanques, veículos blindados e outros equipamentos militares à Europa Oriental, a fim de equipar uma brigada para a realização de exercícios e programas de treinamento. A ideia de implementar forças na região está em discussão há meses.

O envio de equipamentos e o recente aumento do número de exercícios militares na região são parte dos esforços dos Estados Unidos e da Otan de reafirmar às nações da Europa Ocidental que a aliança está pronta para defendê-las em caso de ameaças da Rússia.

Há apenas duas semanas, Carter convocou uma reunião do Departamento de Defesa norte-americano com líderes diplomáticos europeus e concluiu que os EUA precisam reforçar os exercícios militares e treinamentos em países da região, além de aumentar o compartilhamento de informações entre os membros da Otan, como forma de conter a Rússia. Fonte: Associated Press.

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