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Chico estuda processar outros caluniadores

Chico Buarque de Holanda estuda a possibilidade de processar mais 3 ou 4 pessoas, que teriam criado perfis falsos ou assinado comentários contendo agressões – nesta semana, o cantor e compositor já decidira processar o antiquário e jornalista João Pedrosa e o fazendeiro Guilherme Gaion Junqueira Motta Luiz, ambos pelo mesmo motivo.

As novas ações, que também serão conduzidas pelo advogado João Tancredo, no Rio, visam encontrar usuários que agrediram Chico com comentários violentos, mas que se esconderam atrás do anonimato – isso não impede que os rastros sejam investigados até se chegar ao computador utilizado na escrita do texto. Segundo a assessoria do músico, ofensas, palavrões e ameaças contra a família Buarque de Holanda constam nas mensagens. “Vocês deveriam morrer num paredão”, diz uma delas.

Chico relutava em entrar na Justiça, mas a decisão veio depois de Pedrosa fazer o seguinte comentário no Instagram de Silvia, filha do músico, em que ela aparece criança, ao lado do pai e da irmã Helena: “Família de canalhas!!! Que orgulho de ser ladrão!!!”.

Já em sua página no Facebook, o antiquário publicou: “Marieta, tolinha, não entende de números, ou porque o marido dela se vendeu para o PT em troco da irmãzinha ser a pior ministra da cultura que o Brasil já teve chamada de zero à esquerda pela revista VEJA”.

Pedrosa, então, enviou uma carta ao cantor na qual se desculpava e dizia ter errado e se excedido nos comentários. O processo, porém, foi mantido, pois ele não retirou as acusações.

Já o fazendeiro Motta Luiz postou um meme (espécie de piada popular que prolifera na rede mundial) em seu Facebook com a foto de Chico e a seguinte legenda: “Oi, eu sou o Chico e vivo dos seus impostos”. Motta Luiz estava no grupo que hostilizou Chico na porta de um restaurante no Rio, em dezembro, mas o processo não é motivado por esse incidente, e sim pelo comentário na internet.

Chico decidiu que qualquer quantia que venha a ganhar como indenização pela reparação moral será doada para instituições filantrópicas e de caridade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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