A China está enfrentando uma nova onda de infecções causada pela covid-19 que pode chegar a 65 milhões de casos por semana. O aumento ocorre quase seis meses depois que o país acabou com a política de tolerância zero à covid-19, que incluía quarentenas severas e testes em massas.
A variante da Ômicron, XBB, alimentou o ressurgimento da doença no país. Enquanto isso, o governo chinês tem resposta moderada diante do surto, já que desde o fim da sua política anti-covid, Pequim tenta reativar sua economia e voltar os negócios com os EUA e países estrangeiros.
E, nos Estados Unidos, a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) aprovou o antiviral oral Paxlovid, da Pfizer, para o tratamento de covid em adultos com risco de progressão para casos graves, incluindo hospitalização ou morte.
"A aprovação de hoje demonstra que Paxlovid atendeu aos rigorosos padrões de segurança e eficácia da agência", disse Patrizia Cavazzoni, diretora do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos da FDA.
O benefício do Paxlovid foi observado em pacientes com imunidade prévia ao vírus que causa a covid.