O governo da China pediu que um vizinho ao país, a Mongólia, cancele a visita do Dalai Lama por se tratar de um “separatista que pretende separar o Tibete do controle de Pequim.
O líder espiritual de 81 anos inicia sua visita de quatro dias no país predominantemente budista nesta sexta-feira. Em sua estadia, ele deve se encontrar apenas com lideranças religiosas. Nenhuma reunião com autoridades está agendada.
Apesar disso, o Ministério de Relações Exteriores da China reiterou sua dura oposição a todas as viagens exteriores do Dalai Lama, que está exilado na Índia desde que fugiu do Tibete após uma tentativa de levante do território contra o julgo chinês em 1959.
O Dalai Lama é um “exilado político que se dedica há muito em dividir a China em nome de uma religião” afirmou o porta-voz do Ministério, Geng Shuang. “Reiteramos nosso pedido à Mongólia, tendo em vista a manutenção e desenvolvimento de nossos laços bilaterais, que não permita a visita do Dalai Lama e não forneça qualquer forma de apoio a ele”, afirmou.
A China é o maior parceiro comercial da Mongólia, uma país cuja economia é centrada na pecuária e em recursos naturais. Atualmente, os dois países negociam um empréstimo de US$ 4,2 bilhões para ajudar o país a sair de uma forte recessão. Fonte: Associated Press.