Internacional

China promete investir US$ 182 bilhões em banda larga até 2017

O governo da China informou que seus investimentos em redes de banda larga nos próximos três anos será de ao menos 1,13 trilhão de yuans (US$ 182 bilhões), como parte de seus esforços para melhorar a economia e estimular o crescimento.

Acelerar a banda larga “é importante para estabilizar o crescimento econômico, impulsionando reformas, reestruturando a economia e melhorando a vida das pessoas”, disse o Conselho de Estado em comunicado.

O plano do governo prevê investimento de mais de 430 bilhões de yuans neste ano na construção de redes de cabos de fibra ótica e de quarta geração, informou o governo, acrescentando que o investimento total em 2016 e 2017 não será inferior a 700 bilhões de yuans.

O governo ainda pretende expandir a cobertura de banda larga, aumentar a velocidade de internet e baixas os preços. Operadores controlados pelo governo já anunciaram planos para acelerar os serviços de internet e reduzir os custos para os clientes.

Quase todas as cidades e 80% das áreas rurais do país terão acesso à banda larga até ao final de 2017, de acordo com o plano do governo.

A taxa de penetração da banda larga móvel do país estava em 45,3% entre os usuários de telefones celulares no ano passado, de acordo com o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação.

O plano do governo prevê atualizações gratuitas para acelerar os serviços com menos de 4 megabytes por segundo e redução nos valores de instalação para banda larga.

A China também vai abrir o mercado de telecomunicações a investidores privados e incentivar o aumento da concorrência, expandindo um programa experimental de serviços de banda larga neste ano. A expectativa é que ao menos cem empresas privadas participem do projeto, gerando investimentos de mais de 10 bilhões de yuans.

Pequim vem tentando encontrar novos motores de crescimento econômico, diante da desaceleração vista nos últimos meses. O país focou na modernização da sua economia, dando suporte aos setores de alta tecnologia. Fonte: Dow Jones Newswires.

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