A China relaxou parte das rígidas restrições para conter o coronavírus, que esfriaram o crescimento da segunda maior economia do planeta neste ano. Entre as principais medidas anunciadas nesta sexta-feira, o governo chinês reduziu o período de quarentena obrigatória para viajantes que entram no país.
Até então, cidadãos que chegavam do exterior precisavam ficar isolados em um local supervisionado pelas autoridades sanitárias por sete dias, antes de cumprir isolamento em casa por mais três dias.
A partir de agora, a quarentena fiscalizada será reduzida para cinco dias, com manutenção do monitoramento domiciliar em três dias. O cronograma também se aplicará às pessoas que tiverem contato próximo com infectados dentro do território chinês.
Pequim também diminuiu o número de categorias para designar o risco de cada região do país, deixando apenas os níveis "baixo" e "alto" e retirando o "médio".
O governo anunciou ainda o fim do chamado "circuit breaker" para voos internacionais. Por meio dessa regra, se mais de 4% dos passageiros de uma aeronave testassem positivo para a covid-19, a rota em questão ficava suspensa por uma semana.
Os chineses também deixarão de exigir dois testes negativos para entrar no país, sendo necessário apenas um.