A primeira corrida da nova temporada da Fórmula 1 começa neste domingo, no circuito de Sakhir, no GP do Bahrein, e a Red Bull defenderá o título do Mundial de Construtores e buscará o tricampeonato com o holandês Max Verstappen – ainda chega forte com um motivado Sergio Pérez. Apesar de ser apontada como a escuderia a ser batida, o chefe da equipe, Christian Horner, prevê um ano bastante complicado.
"Acho que será muito difícil superar a temporada que fizemos em 2022, mas é claro que você deve sempre tentar fazer melhor. Você está sempre aprendendo na Fórmula 1, aplicando as lições que aprendeu no passado e implementando-as no ano seguinte", afirmou Horner em ação com a parceira PokerStars, que renovou e seguirá apoiando a Red Bull em 2023.
"O ano de 2022 foi o mais incrível para nós, e a temporada de maior sucesso da nossa história. Manter o título entre os pilotos e voltar a vencer o campeonato de construtores após um jejum de oito anos foi um desempenho monumental de toda a equipe", disse. Verstappen confirmou o segundo título consecutivo com quatro corridas de antecedência e a Red Bull ainda desbancou a Mercedes nos Construtores.
Nos primeiros treinos livres no Bahrein, Pérez foi melhor pela manhã e terceiro à tarde, com Verstappen subindo de terceiro para segundo na segunda atividade, em demonstração que a equipe mais uma vez vai largar forte na temporada. A Aston Martin foi a surpresa do dia com Fernando Alonso. Mesmo assim, Horner imagina que a briga será com as mesmas rivais de 2022: Ferreri e Mercedes.
"Nossas maiores ameaças este ano teriam que ser a Ferrari e a Mercedes. Elas serão muito competitivas. Com a qualidade de seus pilotos, ambas as equipes são sempre perigosas", projetou. "A competição será muito acirrada para as equipes da frente. Acho que o grid como um todo, neste segundo ano desses novos regulamentos, vai começar a convergir e espero corridas realmente competitivas."
Horner aproveitou para revelar que a equipe trabalhou bastante para se adequar e não estranhar as novas mudanças impostas pela FIA. "As especificações básicas inevitavelmente terão um efeito e, claro, é de cada equipe lidar com essas mudanças de regulamentação. O melhor prevalecerá", previu. E completou: "Muito trabalho foi feito para adaptar o carro aos novos regulamentos, tentando melhorá-lo. Claro, sabemos que nossos adversários são ferozmente competitivos e não ficarão parados, então você nunca terá tempo para se acomodar com as conquistas do passado."
Depois de uma longa temporada passada, com 22 GPs disputados, a temporada de 2023 será ainda maior, com 23 etapas. E Horner não esconde a ansiedade por correr em Las Vegas, novidade no calendário e penúltima do ano.
"A corrida que vai gerar mais interesse em 2023 é, sem dúvida, Las Vegas. A entrada de Vegas no calendário fez muito barulho, é um grande local e todos têm imensas expectativas", afirmou. Os EUA são um mercado muito importante para nós e, de fato, para toda a Fórmula 1. Com um crescimento de apoio e seguidores da modalidade, queremos ser a equipe que está na frente e no centro."