Noticia-geral

Ciclista é morto com tiro na cabeça em tentativa de assalto na zona leste de SP

Um ciclista de 42 anos morreu na manhã de sábado, 23, após levar um tiro na cabeça durante uma tentativa de assalto em Itaquera, na zona leste da capital. O auxiliar de vendas Vladimir dos Santos Nogueira estava acompanhado do filho de 16 anos quando ambos foram abordados pelos criminosos em um cruzamento da Avenida Jacu-Pêssego, por volta das 8 horas.

Um adolescente de 16 anos e um rapaz de 18 foram detidos duas horas depois da tentativa de assalto. Eles foram identificados pelo filho da vítima. Na casa dos suspeitos, a Polícia Militar localizou outras três bicicletas de roubos anteriores.

Segundo a PM, Nogueira pedalava com o filho, quando os criminosos se aproximaram e seguraram a bicicleta ainda em movimento. Ele tentou se desvencilhar dos assaltantes, mas foi atingido por uma bala na cabeça. O ciclista foi levado para o Hospital Santa Marcelina de Itaquaquecetuba, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Os assaltantes fugiram sem levar nada.

Ainda de acordo com a PM, por volta das 9h30, policiais receberam uma denúncia anônima e chegaram à casa do suspeito de 18 anos. No local, eles encontraram uma bicicleta, que o rapaz admitiu ser roubada. Ele levou os policiais até a casa do adolescente de 16 anos, onde encontraram outras duas bicicletas que também teriam sido roubadas.

Os dois foram levados para o 32º Distrito Policial (Itaquera) e foram reconhecidos pelo filho do ciclista.

Rio

Em maio do ano passado, o médico Jaime Gold, de 56 anos, foi esfaqueado enquanto passeava de bicicleta pela Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio. Dois assaltantes levaram a bicicleta dele e o atacaram. Ele não reagiu. Dois adolescentes, de 16 e 17 anos, foram condenados pela morte do médico.

O caso motivou diversos protestos no Rio e a aprovação de uma lei estadual que proíbe o porte de “armas brancas destinadas usualmente à ação ofensiva, como faca, punhal ou similares, cuja lâmina tenha mais de dez centímetros de comprimento, salvo quando as circunstâncias justifiquem o fabrico, comércio ou uso desses objetos como instrumento de trabalho ou utensílios”.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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