O governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), reconheceu que, apesar das divergências políticas, admirava Eduardo Campos. Cid deixou o PSB ano passado quando o então governador de Pernambuco o comunicou que disputaria a Presidência da República. Como Cid preferiu apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff, acabou trocando o PSB pelo Pros.
“Quero presta minhas condolências à família e dizer que o Brasil perde com a morte de Eduardo. Nos últimos meses, a gente teve divergências partidárias. Eu fiz a opção de apoiar uma candidatura e ele acabou colocando a sua candidatura. Essa divergência sempre foi muito clara, muito transparente e eu sempre tive um diálogo aberto com ele. Não terá sido uma divergência de uma quadra que me fará deixar de ter opinião que tenho. Eduardo foi um grande governador de Pernambuco, foi marcante na história de Pernambuco nos últimos anos. Como candidato a presidente, embora não fosse a candidatura que eu apoiava, era uma candidatura que contribuía para melhorar e estimular o debate”, afirmou Cid, por meio de nota divulgada por sua assessoria.
A deputada federal Eliane Novais, candidata ao Governo do Ceará pelo PSB, cancelou sua programação de campanha, ao saber da morte de Eduardo Campos. Ela soube da morte do candidato a presidente da República por seu partido, quando fazia panfletagem na porta do restaurante do Sesc. A assessoria de imprensa de Eliane diz que ela está abalada e que não deve falar agora sobre a morte de Campos.
Na opinião do presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Zezinho Albuquerque (Pros), Eduardo Campos deixa um rico legado. “Com profunda tristeza, recebemos, nesta quarta-feira, a notícia da tragédia que vitimou o ex-ministro, ex-governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos. Fomos correligionários entre 2005 e 2013. Reconheço sua trajetória vitoriosa na vida pública. Eduardo Campos deixa um rico legado para os pernambucanos, nordestinos e brasileiros”.