A capital paulista registrou quatro casos suspeitos de microcefalia relacionados com o zika vírus, segundo balanço da Secretaria Municipal de Saúde fechado no dia 4. De acordo com a pasta, há seis casos suspeitos em investigação, que estão sendo reavaliados por causa da mudança de critério de definição de casos de microcefalia adotada pelo governo federal – o perímetro cefálico do bebê considerado portador da má-formação foi reduzido de 33 para 32 centímetros no mês passado.
Outros 33 casos de microcefalia que estavam sendo investigados no Município foram descartados por não se enquadrarem nos padrões da má-formação. No balanço do Ministério da Saúde, há registro de seis casos de microcefalia no Estado de São Paulo em seis cidades diferentes.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, há oito casos em investigação. Eles foram registrados em Campinas, Guarulhos, Mogi-Guaçu, São Paulo, Santo André, Sumaré e Ribeirão Preto. Nesta última cidade, foram dois registros. Na capital e em Santo André, os casos foram importados. Nos demais municípios, a pasta considera os casos como autóctones.
No País
Dados do boletim divulgado na terça-feira, 5, pelo Ministério da Saúde mostram que o maior número de casos de microcefalia continua a ser apresentado por Pernambuco: 1.185, o equivalente a 37,33% do total.
Em seguida, estão Paraíba (504), Bahia (312), Rio Grande do Norte (169), Sergipe (146), Ceará (134), Alagoas (139), Mato Grosso (123) e Rio (118). Nesta semana, um caso suspeito de microcefalia foi identificado no Amazonas, o primeiro desde que o acompanhamento começou a ser feito por autoridades sanitárias.
Diante do aumento de casos de microcefalia, o governo federal formou uma força-tarefa, integrada por 19 ministérios, para combater o vetor, o Aedes aegypti. Em dezembro, o Ministério da Saúde enviou mais 17,9 toneladas de larvicida para os Estados do Nordeste e Sudeste, totalizando 114,4 toneladas para todo o País.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.