Além dos riscos para as mães, a prematuridade é a segunda causa de morte de crianças com menos de cinco anos de idade, ficando atrás somente da pneumonia. Ela é definida quando o nascimento do bebê ocorre com menos de 37 semanas completas de gestação (259 dias) contadas a partir do último dia do período menstrual.
Dentre as causas mais comuns estão a gravidez múltipla, fatores socioeconômicos, sangramento vaginal persistente, predisposição genética, incompetência istmo cervical (quando a gestante apresenta dilatação do colo do útero já nos primeiros meses de gestação), distúrbios emocionais e infecções.
Já com relação à morte materna, no ano passado, das 20.866 gestantes, 13 morreram em decorrência de complicações na gravidez e no parto, segundo levantamento da Secretaria Municipal da Saúde. O número é superior ao registrado em 2010, quando houve nove mortes, num total de, aproximadamente, 21 mil gestantes.
No entanto, o índice é inferior a média nacional que é de 68 óbitos para cada grupo de 100 mil gestantes. Além disso, o indicador também é inferior a média estipulada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que considera o índice baixo quando o número de óbito de gestantes é igual ou menor a 20 por 100 mil habitantes. Para a organização, morte materna é a que ocorre durante ou em até 42 dias após o parto, excluindo causas externas, como acidentes e crimes, por exemplo.
Já para os bebês, as consequências de um parto prematuro podem representar um grave risco de mortalidade neonatal, além de problemas de saúde que incluem síndrome do desconforto respiratório e hemorragia intracraniana.