De acordo com o coordenador do Movimento de Luta por Moradia (MLM), Lourival Nilo dos Santos, 57, conhecido por Lagoa, a cidade possui cerca de 380 favelas em áreas públicas, conforme apontado pelo Censo 2000, além de 400 loteamentos irregulares e 80 clandestinos. "Este é um número bastante elevado", disse. Ele aponta a lentidão e burocracia por parte da prefeitura como os principais fatores para números tão altos. Segundo ele, de 32 licitações realizadas pela Secretaria de Habitação para programas de urbanização de favelas, só seis estariam em andamento.
Segundo a Secretaria Municipal de Obras, gestora dos contratos da Secretaria de Habitação, o programa de reurbanização de favelas está em pleno andamento, tendo entre as comunidades beneficiadas a Vila Nova Cumbica, com investimentos de R$ 9,7 milhões, Vila Flórida, com R$ 4,8 milhões, Bela Vista, com R$ 10 milhões, Santo Agostinho, com R$ 4,7 milhões, e Santa Cecília, com 21,6 milhões. As primeiras entregas das obras são previstas para 2011, com exceção da Vila Flórica, que teve 80 apartamentos entregues em 2010.
A Pasta informou que há projetos para outras localidades, dentre as quais Ponte Grande, com investimentos de R$ 2,6 milhões. A secretaria não mencionou previsão para recursos destinados à comunidade assentada à margem da avenida Nathália Zarif.
