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Cinco razões para investir no setor de serviços

O setor de serviços, que envolve transportes, turismo, restaurantes, advocacia, hospitais, consultorias, entretenimento, entre outras áreas, gerou 1.989 vagas de emprego em todo o Brasil no último mês de maio, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho divulgados na terça-feira da semana passada, 20/06.

Enquanto o mercado de serviços se mantém aquecido, outros setores como o comércio de produtos, a construção civil e a indústria extrativa mineral fecharam postos formais de trabalho no mês passado. Diante deste cenário, o gerente da Prime Contabilidade, Gabriel Moretti, mostra cinco motivos para você virar um empreendedor e vender seus serviços agora:

 

Crescimento em maio

O Brasil criou 34.253 vagas de trabalho em maio – número obtido pela diferença entre admissões (1.242.433) e demissões (1.208.180). O setor de serviços obteve um dos melhores índices registrados pelo Caged – com 1.989 empregados contratados a mais do que demitidos, perdendo apenas para a agropecuária, que abriu 46.049 novos postos.

“O setor de serviços é caracterizado por atividades bastante heterogêneas. Tanto no que diz respeito ao porte das empresas, quanto nas especialidades dos empresários e colaboradores. Por isto, a absorção de profissionais neste setor é grande, apesar do cenário econômico ainda cambaleante no País”, destacou Moretti.

“No entanto, para se sobressair em sua área, o empreendedor precisa de um diferencial. É essencial oferecer um trabalho de qualidade e com preço competitivo. Fique sempre atento às novidades do mercado e se capacite para desempenhar bem a sua função. Assim, seus clientes ficarão satisfeitos e, com certeza, vão recomendar a sua empresa a pessoas próximas”, pontuou o contabilista.

 

Melhor abril em quatro anos

Se o setor de serviços contratou mais do que demitiu em maio, em abril apresentou o seu maior crescimento em volume de receitas para o mês em quatro anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  Na comparação com março, o setor cresceu 1% em abril – índice que indica, também, o seu melhor desempenho desde março de 2016, quando houve um aumento de 1, 2%.  Desde o quarto mês de 2013, período em que subiu 2, 1%, o setor não tinha um abril tão rentável.

“O IBGE creditou esta melhora ao bom desempenho da produção industrial. Por sua pluralidade e capilaridade na cadeia produtiva, o setor de serviços tende a acompanhar o ritmo de outros setores e crescer à medida que a economia brasileira se recupera. Vale ressaltar que alguns serviços são indispensáveis à sociedade e sempre haverá consumidores procurando por eles”, analisou o gerente da Prime Contabilidade.

           

Facilidade para vender serviços pela internet

Hoje em dia é mais fácil vender serviços pela internet. Além da facilidade, negociar por meio de um site, aplicativo ou pelas redes sociais pode impulsionar o seu negócio.

Segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o e-commerce brasileiro faturou R$ 53,4 bilhões em 2016 – crescimento de 11% em relação a 2015. Ainda de acordo com a entidade, para 2017, a previsão é que o setor alcance R$ 59,9 bilhões.

“Quem não está na internet, não é visto. Não é lembrado. Por isto, mesmo que não faça comércio de produtos tangíveis, divulgue sua marca na web”, aconselhou Moretti.

“Para tanto, invista nas redes sociais. Patrocine seus posts para que mais pessoas tenham conhecimento sobre o seus serviços, sem se esquecer de direcioná-los ao público-alvo que deseja atingir. Fique atento ao SEO (Search Engine Optimization) para que os clientes encontrem sua empresa com mais facilidade”, continuou o contabilista.

O gerente da Prime Contabilidade também ressaltou a importância de se ter um site com layout claro e que ofereça informações precisas, como formas de pagamento, que devem ser seguras, prazo de execução dos serviços, entre outras coisas.

“O empresário também deve disponibilizar seus serviços por meio de um aplicativo. Atualmente, há plataformas para criar apps de maneira simples, ágil e barata – ou até mesmo gratuita – como por exemplo: http://fabricadeaplicativos.com.br/premium/, http://seuapp.com/planos/ e http://www.app2sales.com/#about”, exemplificou.  “Dependendo do caso, não seria uma má ideia ter um blog também”, completou.

 

Setor agropecuário pode “puxar” a área de transportes

O Brasil teve mais admissões do que demissões em maio, graças ao excelente desempenho do setor agropecuário, que, sozinho, gerou mais de 46 mil novos postos de trabalho.

As culturas responsáveis por este resultado foram o café, sobretudo em Minas Gerais, a laranja em São Paulo, e a cana-de-açúcar, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Para Moretti, o setor de serviços pode se beneficiar com este crescimento. “Os produtos precisam ser escoados de alguma maneira. A área de transportes tende a crescer com a alta produção dos agropecuaristas. Até por causa da crise, grandes montadoras têm facilitado o financiamento de veículos novos e seminovos. Talvez valha a pena dar uma pesquisada e se capacitar neste segmento e, quem sabe, empreender no ramo”, pontuou.

 

Baixo custo com espaço físico

A vantagem de vender serviços ao invés de produtos é que o empresário não precisa estocar mercadorias. Desta forma, ele não necessita ter uma estrutura robusta e cara para trabalhar.

“Contratar os serviços de escritórios virtuais é uma alternativa para quem quer usufruir de um endereço de prestígio, sem os investimentos normalmente necessários”, disse o gerente da Prime Contabilidade.  

De acordo com o Sebrae, estas empresas oferecem espaço físico, secretária, mobiliário, atendimento telefônico, sala de reunião e serviços de apoio administrativos. Os planos são flexíveis e com mensalidades, em geral, a partir de R$ 120, dependendo da cidade e da localização do escritório.

“Há a opção de alugar um espaço em um coworking (local de trabalho compartilhado) também. Estes ambientes contam com toda a estrutura que um prestador de serviços necessita por um preço acessível, já que a despesa é dividida entre todos os usuários. Além de baratear os custos, um corworking promove interação entre empresários de diversas áreas, o que pode fomentar novos negócios para a sua marca”, finalizou Moretti. 

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