O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou, durante entrega do "Plano País para a Infância e a Adolescência", promovido pelo movimento Agenda 227, que a educação será uma "prioridade absoluta" de um eventual governo.
Com críticas a regras fiscais que limitam o orçamento, como o teto de gastos, o pedetista declarou que todo obstáculo que impeça a educação no Brasil de avançar "será removido por uma profunda reforma das estruturas institucionais do Brasil". "Estou obrigado, se for eleito, a aplicar em educação o que foi aplicado por Bolsonaro, mais 7%. Isso é absolutamente cretino", afirmou, em crítica à âncora fiscal.
Para melhorar a educação no País, Ciro disse ser necessário mudar o padrão pedagógico, além reestruturar e "motivar" todo o magistério. "Dar o status social de uma classe média alta como salário compatível a isso", afirmou.
O candidato falou em aplicar padrões de excelência e avaliações individuais e coletivas nas instituições de ensino, além de premiações de desempenho. Para o candidato, é possível pôr a educação brasileira entre as dez melhores do mundo em 15 anos.
Ciro também ponderou que, atualmente, a violência é um dos maiores problemas do País, e afirmou que, para diminuir a violência entre jovens e adolescentes, planeja investir em escolas integrais e de ensino técnico.
O "Plano País para a Infância e a Adolescência", elaborado pela Agenda 237, reúne 148 propostas em defesa dos direitos da infância e adolescência e foi enviado a todas as candidaturas presidenciais com o objetivo de que ações sejam implementadas pelo próximo governo eleito.