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Ciro evita discutir aborto ao justificar que tema divide o País

O ex-ministro e pré-candidato ao Palácio do Planalto, Ciro Nogueira falou no auditório do Associação dos Docentes da UNB, em Brasília. O evento é a reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência). O presidente da entidade, Renato Janine Ribeiro, foi ministro da Educação do governo Dilma Rousseff (PT). Sérgio Lima/Poder360 28.jul.2022

O candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, afirmou que, em um eventual governo, não irá propor discussões sobre a flexibilização do aborto em seus seis primeiros meses de mandato. Com críticas a questões relacionadas ao tema, ele afirmou que o assunto faz parte de uma "guerra híbrida", feita para dividir o eleitorado.

Com a população cristã em foco, Ciro disse que o assunto faz parte dos temas que "não têm centralidade" na vida da população. "Estou preocupado em emancipá-las (as mulheres) da miséria pela fome, pela pobreza, que nos une", disse. "Quem é que pode ser a favor da tragédia do aborto", afirmou, "ninguém é a favor do aborto, a questão é qual é o papel do Estado diante da tragédia do aborto", continuou, ao dizer que o tema "divide" a população.

<b>Armas</b>

Sobre os decretos de armas editados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), o candidato deu a entender ser totalmente contra, afirmando que em um eventual governo seu, a arma de fogo seria proscrita das ruas. "No meu governo, ninguém vai portar arma se não for autoridade", afirmou.

Ciro deu as declarações durante sabatina promovida pelo <b>Estadão</b> em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado.

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