Guilherme Clezar e Yuichi Sugita vão abrir o confronto entre Japão e Brasil, pelos playoffs do Grupo Mundial da Copa Davis, nesta sexta-feira, em Osaka. O segundo jogo do confronto em melhor de cinco partidas vai reunir Thiago Monteiro e Go Soeda. No domingo, os confrontos vão se inverter, na quadra dura da cidade japonesa.
Por conta da diferença de fuso horário, o duelo entre os dois países terá início na noite desta quinta, às 23 horas, pelo horário de Brasília. Clezar, atual 244º do ranking, terá pela frente Sugita, 42º e número dois do Japão. O número 1, Kei Nishikori, antecipou o fim de sua temporada em razão de problemas físicos.
Clezar é apenas o número cinco do Brasil, mas acabou sendo convocado porque Thomaz Bellucci está lesionado. E Rogério Dutra Silva, atual número 1 do País, recusou a chamada de última hora após ser preterido na primeira convocação do capitão João Zwetsch. “As expectativas são as melhores possíveis, acho que temos feito bons treinamentos e estou preparado para entrar na quadra amanhã e fazer um bom jogo”, projetou Clezar.
O segundo confronto vai reunir Monteiro, 116º do mundo, e Soeda, 139º. “Nunca joguei contra o Soeda mas esperamos um jogo duro. Estudamos os adversários e eles são bem sólidos nesse tipo de piso. Agora temos que impor o jogo com bolas profundas e boa altura para não deixar eles confortáveis e aproveitar as chances que forem aparecendo no jogo”, avaliou o brasileiro.
A partida de duplas terá os favoritos Marcelo Melo e Bruno Soares contra Yasutaka Uchiyama e Ben McLachlan. A partida deve começar às 23 horas desta sexta, pelo horário de Brasília. Os capitães de cada equipe poderão fazer mudanças nas escalações até uma hora antes do início dos jogos.
Capitão brasileiro, Zwetsch projeta jogos difíceis e longos – na Copa Davis, as partidas são disputadas em melhor de cinco sets. “Estamos esperando jogos longos e difíceis todos os dias. Os japoneses são jogadores muito consistentes, a quadra e a bola estão lentas e vamos lutar por cada ponto para trazer essa vitória para o Brasil”, comentou.