O índice de inadimplência do Santander Brasil, considerando atrasos acima de 90 dias, teve melhora de 0,3 ponto porcentual )P.P)no primeiro trimestre, para 3,0% na comparação com o indicador visto nos três meses anteriores, 3,3%. Trata-se da terceira redução consecutiva apresentada pelo banco espanhol. Em um ano, os calotes registraram queda de 0,8 p.p.
A melhora da inadimplência foi beneficiada, principalmente, pela pessoa física. Os calotes deste público recuaram 0,5 ponto porcentual no primeiro trimestre ante o quarto, para 4,3%. Em um ano, a queda chegou a 0,8 p.p.
Na pessoa jurídica, também foi identificada melhora. O indicador encerrou março em 2,0%, queda de 0,1 p.p. em relação a dezembro. Na comparação com 12 meses, a inadimplência da pessoa jurídica recuou 0,6 p.p.
O indicador de calotes de curto prazo, que considera atrasos entre 15 e 90 dias, encerrou março em 4,3%, aumento de 0,2 p.p. ante dezembro, mas queda de 1 p.p. em um ano. Tanto pessoa física quando jurídica apresentaram inadimplência mais elevada na comparação trimestral, pressionando o índice.
As despesas com provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs, do Santander totalizaram R$ 2,568 bilhões de janeiro a março, diminuição de 14,4% em um ano, quando esses gastos somaram R$ 3,001 bilhões. Em relação ao quarto trimestre, de R$ 2,795 bilhões, o recuo foi de 8,1%.
Se consideradas as receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo, o resultado de crédito de liquidação duvidosa totalizou R$ 2,112 bilhões, redução de 10,0% em um ano. Na comparação trimestral, a queda foi de 0,8%.
O saldo das provisões para crédito de liquidação duvidosa totalizou R$ 14,078 bilhões ao final de março de 2015, redução de 6,5% em 12 meses, quando ficou em R$ 15,050 bilhões. Em relação ao quarto trimestre do ano passado, de R$ 14.582 bilhões, a queda foi de 3,5% no trimestre.