Ao oficializar o apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição para o Palácio do Planalto, o governador reeleito do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), disse que vai trabalhar no Estado pela vitória do chefe do Executivo. Correligionário do candidato à reeleição, Castro se encontrou com Bolsonaro no Palácio do Planalto nesta terça-feira, 4, após o presidente ter sido apoiado pelo governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
"Eu, como sou do partido do presidente, sou apoiador do presidente, não tinha como não vir aqui e tentar, me esforçar muito para o Rio ser a capital da vitória da eleição do presidente Bolsonaro", declarou Castro, ao lado do chefe do Executivo. "Então, presidente, mais uma vez aqui, não preciso lhe franquear o meu apoio porque isso o senhor já tem desde sempre. Mas dizer aqui que o Rio de Janeiro vai se superar, já tivemos mais de 800 mil votos de diferença e, agora, vamos sacramentar sua vitória", emendou o governador reeleito no primeiro turno.
Castro elogiou o governo federal, exaltou a concessão do Auxílio Emergencial durante a pandemia de covid-19, afirmou que o Auxílio Brasil ajuda a economia do Rio a crescer e declarou que Bolsonaro ajudou o Estado na discussão do Regime de Recuperação Fiscal (RRF). "Rumo à vitória do presidente Bolsonaro e vamos tentar fazer do Rio de Janeiro a maior diferença do Brasil a favor de Bolsonaro", disse o governador.
A estratégia de Bolsonaro, que começou a ser colocada em prática no dia seguinte ao primeiro turno, é tentar reduzir a vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos Estados nordestinos, enquanto aposta na manutenção ou até na ampliação do apoio que alcançou no Sudeste. Dos três maiores colégios eleitorais do País, o candidato à reeleição foi mais votado que o petista em dois: São Paulo e Rio de Janeiro. Em Minas Gerais, foi superado por Lula, mas aposta em viagens ao lado de Zema pelo Estado para reverter a diferença.
Depois de receber o apoio de Zema, Bolsonaro também confirmou que se encontrará hoje com o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), para negociar o apoio do tucano no segundo turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).