O mercado ainda dá como certo o início de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) em setembro, mas vê menor probabilidade de uma redução agressiva até dezembro, segundo ferramenta de monitoramento do CME Group. A mudança na precificação ocorre após o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA vir bem acima do esperado no segundo trimestre, junto a leituras divergentes de dados sobre inflação, emprego e comércio.
Por volta das 10h (de Brasília), a ferramenta do CME Group exibia 100% de probabilidade de cortes de juros pelo Fed em setembro, mantendo a mesma precificação. Deste total, a chance de redução de 25 pontos-base (pb) ampliou vantagem e subiu para 85,7%, de 80,3% antes dos dados, enquanto a de redução de 50 pb caiu de 18,7% para 13,7%.
O mercado ainda vê como majoritária a chance de redução acumulada de 75 pontos-base nos juros pelo Fed até dezembro, com ligeira queda de 56,9% para 56,3% após os dados americanos. Contudo, a probabilidade de cortes de apenas 50 pb avançou de 28,8% a 32,8% no período. Em terceiro lugar, a probabilidade de redução acumulada de 100 pb em 2024 recuou para 8,3%, de 12,1% antes do dado.