Esportes

COI pune mais quatro atletas russos por doping nos Jogos de Inverno de 2014

Às vésperas da decisão sobre a participação russa nos Jogos de Inverno de 2018, a Rússia voltou a virar notícia nesta quarta-feira por conta de doping. O Comitê Olímpico Internacional (COI) baniu de forma definitiva quatro atletas do skeleton, incluindo dois medalhistas na Olimpíada de Inverno de 2014, em Sochi, na Rússia.

Os medalhistas são Alexander Tretyakov e Elena Nikitina. O primeiro foi campeão olímpico, enquanto Nikitina faturou a medalha de bronze na mesma edição da Olimpíada. Os outros atletas punidos são Maria Orlova e Olga Potylitsyna.

“Os quatro atletas foram declarados inelegíveis para serem aceitados em qualquer modalidade de todas as edições dos Jogos Olímpicos de Verão e Inverno após os Jogos de Sochi”, informou o COI, em comunicado.

Os atletas também perdem as medalhas conquistadas nos Jogos de 2014. A entidade não revelou os detalhes sobre os testes antidoping. Segundo o COI, estas informações serão reveladas posteriomente. Além disso, o comitê informou que novos casos serão avaliados nas próximas semanas, o que pode complicar ainda mais a situação da Rússia em sua tentativa de disputar os Jogos de PyeongChang, na Coreia do Sul, em fevereiro de 2018.

No começo deste mês, o COI já havia punido seis atletas russos do esqui cross-country por conta de doping. Os casos fazem parte da longa investigação sobre o doping sistemático, e com o apoio do estado russo, nos Jogos de Sochi. Os testes positivos levaram a diversas punições no esporte russo e impediram esportistas do atletismo de participar dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

Em razão destes casos de doping em série, a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) manteve a suspensão à Rússia no dia 16 deste mês, por considerar que dirigentes e entidades do país não cumpriram duas exigências para serem liberados para competir internacionalmente.

Diante desta decisão e dos casos recentes, como o anunciado nesta quarta pelo COI, a Rússia fica em situação complicada para receber a decisão final do comitê, marcada para o dia 5 de dezembro.

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