Líderes da guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) na Colômbia ordenaram nesta terça-feira, 4, que suas unidades cessem as ações ofensivas contra as forças militares colombianas enquanto negociam um cessar-fogo com o governo do presidente Gustavo Petro.
A medida foi acordada em 9 de junho em Havana no marco do processo de paz entre o grupo armado ilegal e o governo colombiano, que foi reativado em agosto do ano passado e que ficou paralisado por três anos e meio. O Alto Comissariado para a Paz da Colômbia, Danilo Rueda, qualificou a ordem do ELN como um avanço no processo de paz.
Embora o anúncio tenha sido comemorado por setores ligados ao governo, há ceticismo principalmente entre especialistas que afirmam que o ELN também mantém confrontos com outros grupos ilegais em algumas regiões do país. Desde a retomada do processo de paz entre o governo colombiano e o ELN, foram realizadas cinco mesas de diálogo na Venezuela, México e Cuba.