A Colômbia definiu nesta quarta-feira que vai enfrentar o Brasil em uma quadra de piso duro no confronto pela rodada final do Zonal Americano I da Copa Davis. O duelo será disputado em Barranquilla, no Parque de Raquetas, em 6 e 7 de abril, valendo uma vaga nos playoffs do Grupo Mundial.
“Barranquilla é uma cidade que não tem altitude, nível do mar, uma coisa que ajuda muito. O que nos resta saber é a velocidade da quadra, porque o piso duro pode ser tanto rápido quanto lento”, ponderou João Zwetsch, o capitão da equipe brasileira na Davis.
O Brasil já enfrentou a Colômbia em oito oportunidades na competição, tendo vencido todos os duelos, sendo que o último foi realizado há seis anos, em São José do Rio Preto (SP), com o triunfo da equipe nacional por 4 a 1.
Para se garantir na rodada final do Zonal Americano I, o Brasil conseguiu uma sofrida vitória por 3 a 2 sobre a República Dominicana, em Santo Domingo, no último fim de semana. João Pedro Sorgi e Thiago Monteiro disputaram os jogos de simples, enquanto os duplistas foram Marcelo Demoliner e Marcelo Melo. A equipe também contava com Thiago Wild, que não atuou. Relembrando o duelo, Zwetsch reclamou muito do piso.
“Na República Dominicana, a quadra estava absurdamente rápida, muito mais rápida do que qualquer outro lugar do mundo, a bola também muito rápida, uma combinação muito difícil de jogar. O que se espera é que na Colômbia a velocidade da quadra e da bola não seja tão rápida, porque acho até que não é permitido. Espero que a ITF vistorie isso”, comentou.
Já a Colômbia derrotou Barbados, como visitante, por 4 a 0. Os tenistas chamados para esse duelo pelo capitão Pablo González foram Daniel Galán, Alejandro González, Cristian Rodríguez e os duplistas Juan Sebastián Cabal e Robert Farah.
Mais do que o piso escolhido pelos colombianos, Zwetsch demonstrou preocupação com o duelo contra a dupla que neste ano foi finalista do Aberto da Austrália. “Os jogadores deles se adaptam melhor a esse piso, é uma aposta que eles estão fazendo jogar numa quadra onde, em teoria, nossos jogadores brasileiros não têm uma qualidade de performance tão boa quanto no saibro. Mas acho que será um confronto equilibrado. Eles têm uma dupla muito boa, que acabou de ser vice-campeã do Australian Open, Cabal/Farah, assim como a nossa dupla também é muito boa. Acho que será um confronto equilibrado e temos que preparar muito bem para esse confronto”, finalizou o capitão do Brasil.