Economia

Com 6 quedas seguidas na margem, varejo restrito acumula perda de 4,7%

O varejo restrito registrou em julho ante junho a sexta queda consecutiva, período em que acumulou retração de 4,7%, afirmou nesta quarta-feira, 16, Isabella Nunes, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A última vez em que houve uma sequência tão grande foi entre janeiro e julho de 2001, com recuo acumulado de 2,9% naquele intervalo.

“É uma proporção diferente de queda”, notou Isabella. “Em julho deste ano, tivemos uma intensificação dos recuos em todos os recortes”, acrescentou.

Em julho de 2015, o varejo restrito operava 7,2% abaixo do pico histórico de vendas, registrado em novembro de 2014. O varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, tem um resultado pior, distante 11,7% de seu ponto máximo, visto em agosto de 2012.

“Como o varejo ampliado tem ligação com atacado, depende de expectativas de empresas. Portanto, essa atividade tem queda maior do que o varejo restrito”, explicou Isabella.

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